domingo, 20 de novembro de 2011

Orgulhosa(o) não, apenas não cabresteio pra qualquer um(a)!!!
"... Amamos rodeio, laço, gineteada, 
 paleteada, prova de rédea...
   adoramos bailar num fandango,
   gostamos de música campeira...
   e nativista de fundamento,
   não somos frescas, 
   e nada temos contra cusco e cavalo...
   mantemos firme nossa cultura, 
   a tradição e os valores repassados...
   somos apaixonadas por bota,
   bombacha, lenço e chapéu,
   porque temos alma de campo...

   E porque como diz, não "temo"
   nojo de barro de mangueira!

Bem Gauchita

Então a moça franzina,
tomou uma decisão (...)
 Esqueceu as delicadezas,
 ternuras de quase noiva,
 e atou os cabelos negros,
 debaixo de um chapelão...
e se atirou no trabalho,
  cuidando da casa e campo,
                                           do gado e da plantação
..."  Autor desconhecido

domingo, 23 de janeiro de 2011

SE O HOMEM...

O CAVALO E O POÇO

              Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.
       O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado. Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgateTomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
      Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando o cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente, conseguiu sair!
     Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta história.Não aceite a terra que jogarem sobre você, sacuda-a e suba sobre ela.
      E quanto mais jogarem, mais você vai subindo, subindo, subindo, ...
                                      Sorrindo, sorrindo, sorrindo, ...

“Cavalo, que atravessas como o vento,
livre e garboso, o lombo da coxilha,
tens por coberta o azul do firmamento,
a lua de prata, a branquejar tua crina."
Raul Poli